quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Marcus Accioly - 70 anos a serviço da cultura pernambucana


      No último dia 21 de janeiro, o escritor Marcus Morais Accioly completou 70 anos de vida. Poetas, jornalistas e professores de todo o Brasil comemoraram a data fazendo referência ao mestre Accioly em jornais, revistas, blogs e salas de aula. Em Aliança, onde o escritor nasceu no ano de 1943, no Engenho Laureano, o seu nome é tema de reportagem e mote para a composição de dissertações na grade curricular dos estudantes da rede pública e privada.
      Marcus Accioly passou a infância em Aliança, dividido entre os engenhos Laureano e Jaguaraba, propriedades dos seus avós, e a casa dos pais, no Recife, no bairro de Campo Grande. Concluiu o ginasial no Colégio Americano Batista. Graduou-se em Direito pela Universidade Católica de Pernambuco, e Pós-Graduou-se em Teoria Literária pela Universidade Federal de Pernambuco, onde ministrou aulas até sua aposentadoria.
      Foi integrante da Geração 65 e do Movimento Armorial. Membro da Academia Pernambucana de Letras, na qual ocupa a cadeira 19, que tem como patrono Paulo Arruda, tendo sido eleito no dia 24 de Janeiro de 2000 e empossado no dia 26 de outubro do mesmo ano.
      Durante o mandato de Itamar Franco, foi secretário Executivo do Ministério da Cultura durante o ministério de Antônio Houaiss, tendo, em ocasiões de ausência do ministro, assumido várias vezes o cargo.
Atualmente, prossegue em sua produção literária tendo dez livros inéditos, e contribui para o Jornal do Commercio com artigos de opinião, publicados quinzenalmente às quintas-feiras. Faz parte do Conselho Estadual de Cultura de Pernambuco como conselheiro emérito e do qual é seu atual presidente.
     Entre suas principais obras literárias estão: Cancioneiro (1968); Nordestinados – poemas-canção (1971); Xilografia (1974); Sísifo (1976); Poética (1977); Ó(de)Itabira (1980); Narciso (1984); Íxion (1986); Guriatã (1986); Para(ti)nação (1986); Poética-Popular; Érato Latinoamérica; Louvação & Incelença; O Exílio da Canção.
      Os críticos literários o tratam como sendo um domador de palavras. Como se fizesse uma coreografia de todos os ritmos com a expressão verbal num fascínio de todos os jogos que a boa retórica, antiga e moderna, oferece aos autores.

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